Por
Fernando Carregal
Após todos os recentes fiascos do futebol brasileiro -- tanto da seleção nas últimas duas Copas do Mundo, como na última Copa América, como de alguns times em competições internacionais, como o Internacional "Mazembiado" de 2010 e o Fluminense "LDUzado" dos anos de 2008 e 2009 -- colocaram em "xeque" o futuro do futebol brasileiro, os mais conspiracionistas e terroristas de plantão afirmavam ser o fim da hegemonia do talento brasileiro pelo mundo, e viam o tal aclamado jogador "atrevido" canarinho esvair-se atavés dos tempos e dos inúmeros volantes, pernas de pau e técnicos retranqueiros que por aí vão com suas pranchetas e esquemas que visam a defesa e o ato de não se levar o gol.
Pois amigos, ontem testemunhamos(se não assistiu recomendo procurar reprises por aí, após ler o
texto do excelente Paulo Vítor Ubaldino) um momento poético do futebol brasileiro, como se esse, em forma viva, ressurgisse na forma de Ronaldinho Gaúcho, de Neymar, de Luxemburgo, de Muricy -- e porque não de Elano!? -- e nos falasse em alto e bom som: " Estou aqui, estou vivo! Não me coloquem em dúvida!". E assim, como um espírito que pairava sobre a agradável noite da Baixada Santista o futebol brasileiro reapareceu, e retirou sorrisos desse que vos escreve, como de tanto outros milhões de amantes do desaparecido espírito. Era como se relembrasse de momentos memoráveis como criança e encontrasse parte dessas lembranças jogadas pelos cantos da casa, e ao reencontrá-las tornar-me novamente aquele menino.