BARCELONA E SANTOS: A HORA DO RECOMEÇO PARA O BRASIL

Por Fernando Carregal

@carregalf

Domingo, 18 de dezembro de 2011, 8h e 30. Para mim, data que se torna terrivelmente inesquecível para a memória do futebol brasileiro. Lá, nas frias e longínquas terras samurais, o Santos -- até então badaladíssimo por aqui -- enfrenta os extraterrestres do planeta Barcelona, e como uma fresta de Sol que se abre em meio à nuvens negras e turbulentas, a mídia e a população brasileira acreditam que o time da Vila Belmiro poderá fazer alguma frente aos catalãs. Como vimos, ledo engano. O Peixe foi assado, frito (como preferir em sua vida gastronômica), com casca e tudo, e engolido, como um simples filé, sem espinhas ou engasgos. 

Metáforas a parte, não estou aqui para analisar o jogo ou a falta de personalidade do time brasileiro. Muito menos venho apontar alguma 'amarelada' de Neymar, ou a inexplicável falta de planejamento tático do técnico Muricy, cuja vertente nesse mundial foi apenas ser grosso nas entrevistas. 'Fala muito!', como disse um outro campeão brasileiro. Também não irei colocar em discussão o incontestável elenco do Barcelona, com jogadores incríveis, como Xavi, Iniesta e o E.T. Messi, isso aí, você já está cansado de ouvir.  Na verdade, estou aqui para apontar um fato grave e preocupante, que se tornou ainda mais notável após a acachapante vitória do time grená e azul sobre os brasileiros. O futebol brasileiro vem perdendo sua identidade, e com isso, sofre uma grave inversão de valores para com o futebol europeu. 

O MAIS DISPUTADO DE TODOS OS TEMPOS

Por Paulo Vítor Ubaldino 

Bem, amigos deste esporte tão encantador, fantástico e imprevísel. Chegou o grande momento! Depois de quase oito meses de competição, finalmente, saberemos quem será o campeão do Campeonato Brasileiro mais disputado de todos os tempos.  Ao contrário da última rodada, desta vez, só Corinthians e Vasco têm chances de colocar a mão na taça. No entato, prefiro evitar, aqui, favoritismos, regularidades e outros quesitos mais que podem, por hora, definir um vencedor. Ao mesmo tempo que sentimos alegria, logicamente por tudo que aconteceu neste ano, também sentimos tristeza, pois ficaremos órfãos do futebol, por volta de um mês, mais ou menos.