Não são 49, nem
51. São 50 anos de idade, meio século de vida. E que vida! Bem, pelo menos,
dentro de campo, não deixou a desejar. Aliás, a única coisa que deixou foi uma
saudade dos bons tempos de futebol bem jogado e aguerrido. Já sabe de quem eu
estou falando? Dele mesmo, meus amigos, o baixinho Romário, que, na última
sexta-feira, completou 50 anos de vida. Apesar de, atualmente, lutar pelos
direitos e interesses públicos no Senado Federal, Romário já era uma figurinha
bem conhecida do nosso álbum, antes mesmo de se eleger. Mas isso não vem ao
caso agora...
Ele já ganhou
Copa do Mundo, foi melhor jogador do planeta, eleito pela FIFA, em 94, e fez
mil gols. Isso mesmo que vocês ouviram: mil gols. O cara igualou a marca do
maior jogador de futebol de todos os tempos, o Rei Pelé, o cara tem mais gols
que Messi e Cristiano Ronaldo juntos. Não é pouca coisa não, gente! Se a gente
for dividir os gols do Romário pela idade que ele tem, chegaremos a um registro
de 20 gols por ano de vida. É como se, mesmo bebezinho, ele fizesse 20 tentos
oficiais por temporada. Um recorde memorável e que precisa, sim, ser
reconhecido e respeitado.
Não é santo,
sabemos, porém deu à história do futebol um capítulo à parte, sendo
protagonista, coadjuvante, figurinista e tudo que tem direito... Dirigiu e
escreveu seu próprio roteiro, não precisou, nem precisava de ninguém. Romário,
o gênio dentro da área e da pequena área também. O único jogador na história
que, sendo melhor do mundo, veio jogar no Brasil, no Flamengo, onde teve uma
carreira brilhante, de muitos títulos e gols. Uma lenda viva, capaz de dar à
camisa 11 um peso nunca visto antes.
Romário, de
frases autênticas à polêmicas. Vida e carreira conturbadas, sempre por excesso,
nunca por prudência. Cumpria o que prometia. Às vezes, ia até além da conta.
Que saudade, Romário, que saudade! A um dos maiores jogadores de todos os
tempos do esporte mais fascinante da Terra o nosso parabéns, mesmo que
atrasado.
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