segunda-feira, 30 de novembro de 2015

NEYMAR, NEYMAR, NEYMAR...



Olha, eu vou falar uma coisa pra vocês: nem eu mesmo entendo essa relação de ‘amor e ódio’ que vivo com o nosso menino prodígio, o Neymar Júnior. Aliás, não só eu, mas toda imprensa mundial. Quando joga bem, fica estampado em todas as capas de revistas e cadernos esportivos pelo planeta. Quando tem atuação discreta, dizem que ‘assim não dá pra ser melhor do mundo’. No entanto, uma coisa é certa e incontestável: ele é craque demais, não precisa mais provar isso...

Hoje à tarde, a FIFA vai divulgar a lista com os três jogadores indicados à Bola de Ouro, o prêmio individual mais cobiçado do futebol. Tudo bem que só conheceremos o vencedor na cerimônia do dia 11 de janeiro do ano que vem, em Zurique, Suíça, mas, de certa forma, já há uma grande motivação – falo isso pra não chamar de campanha – para conhecermos os três finalistas.  

E, como nos últimos anos e jogos, nossa esperança tem um nome e é Neymar. Neymar, Neymar, Neymar... Aceita, que dói menos, sociedade! O garoto tá voando, joga demais, não se intimida com nada, não tem camisa que pese... Tudo isso com, APENAS, 23 anos! E é SIM possível que ele seja eleito melhor do mundo, é muito possível.

Desde que a FIFA passou a premiar os atletas de futebol com a Bola de Ouro, em 91, o Brasil sempre teve representação significativa: na soma de todas as premiações, foi o país que mais recebeu a comenda – foram oito, ao total, de cinco jogares diferentes – Ronaldo (3 vezes), Ronaldinho Gaúcho (duas vezes) e Romário, Rivaldo e Kaká, eleitos uma vez melhor jogador do mundo. Apesar de novo, Neymar está longe de ser o jogador brasileiro mais jovem a receber uma possível Bola de Ouro da FIFA – a marca histórica pertence ao Fenômeno Ronaldo, que, em 96, quando foi eleito melhor do mundo pela primeira vez, tinha 20 anos de idade.

No entanto, há outras coisas que o camisa 11 do Barcelona pode ser orgulhar: já é o 5° maior artilheiro da história da Seleção Brasileira, além de ter atingido a marca de 250 gols na carreira antes de Messi e Cristiano Ronaldo, seu principais concorrentes ao título, quando ambos tinham a idade do craque brasileiro.

São só especulações, claro, mas que podem dar um outro tom à saudável rivalidade dentro e fora de campo, principalmente, se tratando desse prêmio. Quem sabe ele não passa a ser o 6º brasileiro dessa seleta lista? 

Quem sabe ele não ajuda o Brasil a aumentar o número de prêmios recebidos em comparação à outras nações? Quem sabe, Neymar? Quem sabe?

Nenhum comentário:

Postar um comentário