Paulo Vítor Ubaldino
Antes que o mês de outubro acabe, eu gostaria de fazer uma reflexão sobre as mulheres… Aliás, sobre as mulheres não, sobre uma mulher, em especial. Sei que, por conta de toda moção do ‘Outubro Rosa’, isso já foi pauta de todo o mês, mas eu quero abordar o assunto por outro lado, dando outra visão…
Certamente, você já ouviu falar no nome de Ronda Rousey. Ela não é uma artista plástica, nem uma cantora do mundo pop. Pensando bem, é sim, é tudo isso – e mais um pouco – que acabei de falar. Ronda Rousey é a atual campeã invicta peso galo do UFC – maior e mais respeitada entidade do MMA do planeta.
E quem diria que, ela, UMA MULHER, fosse, atualmente, a garota propaganda da empresa que, desde a sua fundação, no início dos anos 90, sempre foi extremamente machista e contra presença de mulheres no ringue? Quem diria, meu amigo? É simplesmente inacreditável, mas a mais pura verdade… Até o UFC se rendeu aos encantos de uma mulher.
Depois das polêmicas de doping que envolveu o brasileiro Anderson Silva – tido como o ‘Pelé’ do MMA – e o americano Jon Jones, últimos dois atuais fenômenos do campo do esporte, o UFC meio que perdeu essa referência de garoto propaganda. E, como sabemos, só se admitia garotos mesmo… Entretanto, o pensamento mudou e mudou, no meu entendimento, de uma forma bem pontual: aconteceu no dia 1º de agosto de 2015, quando Ronda Rousey venceu, em 34 segundos, a brasileira Bethe Correia, em pleno Rio de Janeiro, com o ginásio completamente lotado. Apesar de toda situação adversa, ao final do combate, a campeã peso galo do UFC ganhou, não só a luta, mas fãs brasileiros e do mundo inteiro, respeito, admiração, visibilidade e muitos, muitos contratos com as principais empresas patrocinadoras do evento. Precisa de mais?
Além de linda, talentosa e bem sucedida, a ‘modelo e lutadora’ é um exemplo que arrasta milhões de pessoas pelo mundo à fora. E como isso é bom! Todos se renderam à Ronda Rousey, uma mulher, que provou que pode ser profissional, quando entra em ação, e também muito vaidosa quando se está fora do ringue. Uma lição de vida e moral para muitos. E digo mais: você ainda luta em não querer aceitar isso? Não adianta, amigo. É inútil lutar contra. Ela também vai te vencer, é questão de tempo… Se renda por amor, é melhor que pela dor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário