por Paulo Vítor Ubaldino
@pvubaldino
Olá, mais uma vez, meus caros amigos! Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer pelos acessos que o blog vem recebendo, nessas últimas semanas. Isso nos motiva, ainda mais, a escrever pra vocês. Bem, agora, vamos ao que interessa. Fui surpreendido na manhã deste sábado, quando vi uma reportagem que envolvia a dupla de ataque tetracampeã com a seleção brasileira: Bebeto e Romário. Pra variar, o eterno camisa 11 foi, pela milionésima vez, polêmico em suas declarações, durante uma entrevista ao lado de seu - segundo ele - melhor companheiro de ataque, em Manaus, onde acontecerá um evento comemorativo que reunirá boa parte daquela seleção de 94. Não é de hoje que Romário faz uso de declarações bombásticas. As mais clássicas como ‘o Pelé calado é um gênio’ e ‘depois de Pelé, sou eu’ soam como um ‘hit’, para quem acompanha o mundo do futebol.
Desta vez, na coletiva de imprensa, o baixinho não mediu esforços ao dizer que nenhuma outra dupla do futebol mundial chegou perto deles, alfinetando - em partes - o maior de todos os tempos, onde, em outrora, fez uma parceria de sucesso com Coutinho. Bebeto, por sua vez, foi mais modesto, ao atribuir todo sucesso da dupla a seu companheiro. A afirmação de Romário foi resultado de um questionamento feito, onde associaram a dupla tetracampeã com a atual mais cobiçada do momento, também da Baixada Santista. Mas será que não está um pouco cedo demais para associar Neymar e Ganso a Bebeto e Romário, ainda mais quando nos restringimos tão somente à camisa canarinho? Tudo bem que os garotos já ganharam dois estaduais, uma Copa do Brasil e uma Libertadores com o Santos. Mas e na Seleção? Ah, vamos dar uma folga, né? Afinal de contas, ambos não precisam provar nada pra ninguém, porque futebol eles têm de sobra... Neymar que, inclusive, tem sido motivo de grande parte de nossas resenhas, já conduziu a Seleção Brasileira Sub-20 ao título do Campeonato Sul-Americano, em 2011. Já Ganso, por ser mais velho, não disputou campeonatos de base, mas, hoje, apesar de suas duas lesões, é tido como a peça chave da atual seleção.
@pvubaldino
Olá, mais uma vez, meus caros amigos! Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer pelos acessos que o blog vem recebendo, nessas últimas semanas. Isso nos motiva, ainda mais, a escrever pra vocês. Bem, agora, vamos ao que interessa. Fui surpreendido na manhã deste sábado, quando vi uma reportagem que envolvia a dupla de ataque tetracampeã com a seleção brasileira: Bebeto e Romário. Pra variar, o eterno camisa 11 foi, pela milionésima vez, polêmico em suas declarações, durante uma entrevista ao lado de seu - segundo ele - melhor companheiro de ataque, em Manaus, onde acontecerá um evento comemorativo que reunirá boa parte daquela seleção de 94. Não é de hoje que Romário faz uso de declarações bombásticas. As mais clássicas como ‘o Pelé calado é um gênio’ e ‘depois de Pelé, sou eu’ soam como um ‘hit’, para quem acompanha o mundo do futebol.
Desta vez, na coletiva de imprensa, o baixinho não mediu esforços ao dizer que nenhuma outra dupla do futebol mundial chegou perto deles, alfinetando - em partes - o maior de todos os tempos, onde, em outrora, fez uma parceria de sucesso com Coutinho. Bebeto, por sua vez, foi mais modesto, ao atribuir todo sucesso da dupla a seu companheiro. A afirmação de Romário foi resultado de um questionamento feito, onde associaram a dupla tetracampeã com a atual mais cobiçada do momento, também da Baixada Santista. Mas será que não está um pouco cedo demais para associar Neymar e Ganso a Bebeto e Romário, ainda mais quando nos restringimos tão somente à camisa canarinho? Tudo bem que os garotos já ganharam dois estaduais, uma Copa do Brasil e uma Libertadores com o Santos. Mas e na Seleção? Ah, vamos dar uma folga, né? Afinal de contas, ambos não precisam provar nada pra ninguém, porque futebol eles têm de sobra... Neymar que, inclusive, tem sido motivo de grande parte de nossas resenhas, já conduziu a Seleção Brasileira Sub-20 ao título do Campeonato Sul-Americano, em 2011. Já Ganso, por ser mais velho, não disputou campeonatos de base, mas, hoje, apesar de suas duas lesões, é tido como a peça chave da atual seleção.
Com o Brasil, Romário e Bebeto foram os camisas 11 e 7, respectivamente. Juntos, na seleção, conquistaram a América, em 89 – com grande destaque para dos dois; decepcionaram na Copa do Mundo de 1990, na Itália, onde eram reservas; e em 94, nos Estados Unidos, a glória, com a conquista do tetracampeonato mundial pelo Brasil. A Copa rendeu ao baixinho o título de melhor jogador do mundo, naquele ano. Na edição seguinte, a Copa do Mundo da França, em 98, Romário foi cortado, devido a uma ‘suspeita’ lesão, sendo convocado só Bebeto, que fez parceria com o fenômeno Ronaldo. Acabava, ali, uma parceria de 17 jogos, com 14 vitórias e apenas um jogo sem balançar as redes. Agora, pelos menos na Copa América, quem herda a 11 é Neymar - ex de Romário - e Ganso fica com a mais cobiçada: a camisa número 10. Posições diferentes, gerações desiguais, mas com uma sintonia mais que perceptível. Hoje, a dupla tem a responsabilidade de guiar o novo grupo a mais uma vitoriosa era. Se depender deles, está garantido.
No entanto e dentro do país mais vitorioso em Copas do Mundo, além de Romário e Bebeto, Pelé e Coutinho e Ganso e Neymar, outras parcerias também podem ser ressaltadas na passagem pela seleção. Relembremos algumas recentes:
Romário e Ronaldo – Essa dupla, para muitos críticos, tinha tudo pra ser a melhor parceria de todos os tempos da história do futebol. Estamos falando dos dois maiores atacantes do futebol mundial, hoje, aposentados. O engraçado disso tudo é que Ronaldo era fã de Romário. Ronaldo foi reserva de Romário, na conquista da Copa de 94, conduzida por um baixinho extraordinário, eleito melhor jogador do mundo, na época. Em 97, juntos, jogaram e conquistaram a Copa América e a Copa das Confederações. Nas duas competições, mostraram para o mundo e para o resto das seleções que iriam disputar o próximo mundial o que os aguardava. Em 98, a maldição. O veto no torneio impediu que Romário continuasse a escrever um capítulo histórico com o Fenômeno, naquela Copa do Mundo. Na França, Romário não foi convocado e o Brasil perdeu, por 3 a 0, depois de um mal estar do fenômeno, na final da Mundial. Na hierarquia do baixinho, o fenômeno vem logo em seguida dele, nos maiores de todos os tempos.
Ronaldo e Rivaldo – Essa é, sem dúvida nenhuma, uma das duplas mais vitoriosas, quando o assunto é a camisa amarelinha. Jogaram e também conquistaram as Copas América e das Confederações de 97. Na Copa do Mundo da França, em 98, simplesmente acabaram com todas as partidas disputadas, mas, a convulsão de Ronaldo minutos antes da final contra a seleção anfitriã, desestruturou o time, levando o Brasil a derrota por 3 a 0. No ano seguinte, superaram a tropeço do mundial e, mais uma vez, levaram pra casa a Copa América. O resultado de tudo isso não poderia terminar melhor. Em 2002, finalmente, se consagram pentacampeões com a seleção brasileira, na Copa do Mundo. O Fenômeno foi eleito, pela terceira vez, pela FIFA, o melhor jogador do mundo, graças a excelência nos passes de Rivaldo.
Ronaldinho Gaúcho e Adriano – A dupla conquistou a Copa das Confederações de 2005, que lhes rendeu o passaporte para disputarem e Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Entretanto, a viagem só durou até às quartas-de-final, quando o Brasil voltou a perder para a mesma França de 98. Antes de jogarem juntos, viveram momentos marcantes, individualmente falando. Em 1999, na conquista da Copa América, nasceu mais um talento brasileiro. Do banco de reservas, sofria, como qualquer outro brasileiro. Quando entrou em campo, fez um gol. Um gol? Não, não. Desenhou uma pintura, tido como um dos gols mais bonitos de sua carreira. Esse é Ronaldinho Gaúcho, eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA em 2004 e 2005. Por outro lado, o Imperador Adriano, na conquista da Copa América de 2004, foi mais do que decisivo, quando fez, aos 47 minutos do segundo tempo, o gol de empate contra a Argentina, na final da competição. Nos pênaltis, o Brasil superou nossos maiores rivais do continente e somaram mais título para história. Hoje, Adriano assume que foi o melhor momento de sua carreira, sendo eleito o melhor jogador da competição.
ROMÁRIO X ZAGALLO
Que o cara é marrento, nós já sabemos. Agora, que ele teria ‘fingido’ uma lesão na semifinal da Copa América de 97, só pra não jogar ao lado de Edmundo, nós não sabíamos. Bem, isso foi o que disse o Velho Lobo, numa entrevista especial ao SporTV. Assim que colocou o ‘Animal’ em campo, Zagallo falou que, minutos depois, Romário sentiu a coxa. Ele foi substituído e não jogou a final da competição. A tal forjada foi suficiente pra tirar o baixinho da Copa do Mundo de 98. Complicado, não é mesmo? Em seu pronunciamento, Romário garantiu que nunca fingiria uma contusão, muito menos jogando pela Seleção Brasileira. Vale lembrar que, após a conquista da Copa América de 1997, Zagallo, através de um desabafo, gerou uma das expressões mais conhecidas do futebol, a famosa ‘vocês vão ter que me engolir’. A conclusão disso tudo? Bem, pelo visto, não é só o baixinho que é polêmico...
Poderíamos ficar aqui o dia inteiro debatendo sobre as duplas de sucesso e fracasso, com passagem pela Seleção Brasileira. Mas acho que não é o caso. Romário faria uma excelente dupla com qualquer jogador, só por ser ele. No entanto, temos que valorizar a geração atual, que nos promete muitas conquistas. Na Copa do Mundo do ano passado, o assédio por Neymar e Ganso não foram suficiente para que eles pudessem disputar o Mundial. Agora e mais do que sólidos em suas respectivas posições, ele tem a chance de provar pra eles, para o país e para Romário de que estão mais do que preparados e qualificados para entrarem na história do futebol nacional. O desafio é agora! Ou melhor, amanhã, contra a Venezuela.





Texto bem completo, parabéns!
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